Ronco
Durante o sono a via aérea é protegida por diversos mecanismos, responsáveis por manter via desobstruída, como o aumento da atividade de músculos dilatadores faríngeos.
Entretanto, durante o sono esses mecanismos podem não ser suficientes para manter as vias aéreas abertas, uma vez que ocorre uma diminuição do tônus muscular dos músculos da faringe. Ocorre, então, a diminuição do espaço e maior resistência ao fluxo aéreo.
O estreitamento provoca uma vibração nos tecidos da garganta, gerando o ruído do ronco. Também chamado de ronco primário, está associado a outros distúrbios do sono.
Caso a pessoa ronque regularmente ou alto, é necessário procurar um médico especializado em Medicina do Sono. A avaliação do ronco envolve o exame de polissonografia, para confirmação ou exclusão de apneia obstrutiva do sono.
O tratamento do ronco primário consiste em dois níveis:
a) Intervenção conservadora: inclui a perda de peso em pacientes obesos e com sobrepeso, correção do decúbito durante o sono, evitar sedativos, tratamento da rinite alérgica, tratamento da obstrução nasal e parar de fumar.
b) Intervenção cirúrgica: a cirurgia para obstrução nasal beneficia um pequeno grupo de pacientes, principalmente crianças.
Para tratar o ronco, o profissional indicado é o médico especialista em Medicina do Sono. Ele está apto a diagnosticar a causa do problema, o impacto na saúde, além do tratamento ideal. Assim, consegue reestabelecer a qualidade de vida e o sono.
Se o paciente sente falta de ar durante o sono, fica com a boca seca, sente os batimentos cardíacos acelerados durante a noite, o sono é agitado, nota sonolência diurna, ou percebe crises alérgicas e nariz trancado, fique atento pois podem ser sinais de distúrbios do sono.